A máscara não é apenas um adorno decorativo, ela compõe uma importante canalizadora de sentido para o que há no interior psicológico de seu portador, como uma maneira de expressar o que não seria mostrado com a face nua. De outra perspectiva, pode também servir para ocultar a face em conjunto com o sentimento, ou ainda o ideal.
Atualmente, a essência das máscaras tem se perdido facilmente, num cenário no qual a cultura popular transformou-a num elemento puramente decorativo. Destes princípios, surge a importância do resgate cultural da “alma” da máscara, colocando-a novamente como elemento de expressão.
Utilizar a máscara como válvula de escape, de maneira a refletir o interior daquele que a porta (ou a confecciona) nas características de sua estrutura fazendo, assim, com que ele possa modelar seu eu interior nela.
Artemar e parceria
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